Reunião negocial com a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa

Decorreu, no dia 16 de junho, uma reunião negocial entre os sindicatos médicos, onde se inclui o Sindicato dos Médicos da Zona Sul (SMZS-FNAM), e a Provedora da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML), Ana Jorge, de forma a reiniciar as negociações para um novo acordo coletivo de trabalho.

Na reunião, debateu-se a problemática da carreira médica da SCML, de forma a poder ser equiparada à carreira médica do Serviço Nacional de Saúde (SNS), e uma nova grelha salarial, em que os sindicatos propuseram um aumento de 30%.

A próxima reunião foi agendada para o dia 11 de julho, sendo que este processo negocial irá decorrer até 30 de setembro.

Da parte do SMZS-FNAM, estiveram presentes o Presidente da Direção, João Proença, Ana Cristina Albuquerque, dirigente sindical, e a advogada Célia Galante.

Reunião aberta sobre o novo ACT da Madeira

Com a assinatura do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) para os médicos no Serviço de Saúde da Região Autónoma da Madeira (SESARAM), o Sindicato dos Médicos da Zona Sul (SMZS) vai organizar um encontro, no dia 20 de junho, terça-feira, a partir das 19h00, no hotel Porto Mare, no Funchal, para dar informações e esclarecimentos aos médicos seus associados.

O encontro conta com a presença de Hugo Esteves, vice-presidente da Direção do SMZS, Letícia Abreu, da Direção do SMZS, das delegadas sindicais Joana Gomes e Ana Isabel da Cunha e com o advogado Mauro Vicente.

O novo ACT, negociado pelos sindicatos médicos com a Secretaria Regional da Saúde e Proteção Civil, a Secretaria Regional das Finanças e o Conselho de Administração do SESARAM, vem melhorar as condições de trabalho dos médicos na região.

A reposição das 12 horas do trabalho normal em serviço de urgência, a majoração do SIADAP durante os dois biénios da pandemia, com 4 pontos por biénio, e a valorização da formação médica são alguns dos aspetos em destaque neste acordo.

A sessão decorre das 19h00 às 21h00, na Sala Algarve do Porto Mare (Rua Simplício Passos Gouveia 21 9004-565 Funchal), e será antecedida por um welcome drink e terminará com um jantar, oferecido pelo SMZS.

Nem uma hora a mais

A um mês do fim das negociações com o Ministério da Saúde, e já depois de mais de um ano do seu início, continuamos sem receber uma proposta concreta de atualização das grelhas salariais e de melhoria das condições de trabalho dos médicos. As reuniões sucedem-se sem avanços, apesar da Federação Nacional dos Médicos (FNAM) ter apresentado várias propostas, nomeadamente de revisão das grelhas salariais e da carreira médica, mas também sobre medidas de proteção da parentalidade.

Face à incapacidade do Ministério da Saúde em avançar com propostas, a FNAM optou por avançar com uma campanha para limitar a realização das horas extraordinárias a partir das 150 horas anuais obrigatórias, além de uma greve nacional nos dias 5 e 6 de julho, imediatamente a seguir ao fim do protocolo negocial.

Esta campanha está já em curso. É fundamental que os médicos participem entregando as minutas de escusa de trabalho suplementar além das 150 horas obrigatórias por ano. Infelizmente, sabemos que o Serviço Nacional dos Saúde depende das horas extraordinárias dos médicos, muito para além do limite legal das 150 horas anuais, para garantir o seu funcionamento básico.

Esta chantagem da iminente derrocada do SNS, apenas evitada devido ao trabalho intenso e permanente dos médicos, coloca-nos sobre pressão, desmotiva-nos e põe em cheque a nossa saúde mental e física.

As minutas de dispensa de trabalho suplementar a partir das 150 horas anuais podem ser descarregadas aqui:

 

Tendo em vista facilitar a entrega das minutas de dispensa de trabalho suplementar, elaborámos um pequeno guia (versão mais completa em pdf). Se não encontrares resposta para a tua questão, entra em contacto com a FNAM: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar..

Greve de médicos nos dias 5 e 6 de julho

A inexistência de uma proposta de atualização das grelhas salariais, obriga a Federação Nacional dos Médicos (FNAM) a avançar para uma primeira greve no verão, nos dias 5 e 6 de julho, logo a seguir ao fim do prazo do protocolo negocial.

© Sindicato dos Médicos da Zona Sul