Ministério da Saúde

Na reunião realizada no dia 30/11/2018, às 10 horas, com a presença da Senhora Ministra da Saúde, acompanhada por duas assessoras, e dos Sindicatos Médicos – Federação Nacional dos Médicos (FNAM), representada pela Comissão Executiva e pelo seu Presidente, e o Sindicato Independente dos Médicos (SIM), representado pelo seu Secretário-Geral e por membros do seu Secretariado Nacional – decorreu em regime de cordialidade e frontalidade. Desta reunião será efetivada uma ata que será apresentada aos sindicatos antes da futura reunião calendarizada para o dia 21 de Dezembro, às 10 horas.

Foi definida, na discussão, a resolução de problemas dos cadernos reivindicativos a resolver dentro da legislatura:

  • Suplemento de autoridade de saúde para os médicos de Saúde Pública;
  • Equalização no número de dias de férias dos Contratos Individuais de Trabalho (CIT) em relação aos Contratos de Trabalho em Funções Públicas (CTFP) e reposição integral dos direitos prévios ao Programa de Assistência Económica e Financeira;
  • Descongelamento da progressão salarial (incluindo médicos que transitam para as 40 horas);
  • Passagem das 200 para as 150 horas anuais em Serviço de Urgência, em igualdade com os restantes trabalhadores da Função Pública (FP);
  • Abertura de concursos de mobilidade hospitalar e aplicação das mesmas condições de mobilidade para a Medicina Geral e Familiar em CIT e em CTFP;
  • Aplicação do regime de disponibilidade permanente para os médicos de Saúde Pública do Instituto Ricardo Jorge e Direção Geral da Saúde;
  • Regularização do pagamento do trabalho noturno para os médicos sindicalizados, das 7h às 8h, nos locais onde se processa incorretamente;
  • Concursos de provimento para assistentes 30 dias após a homologação das notas (Lei 55/2018);
  • Colocação em concurso das vagas ocupadas por médicos reformados.

O restante caderno reivindicativo terá uma calendarização com a constituição de mesas negociais na próxima reunião dia 21 de Dezembro.

Manifestação SAMS

A Direção do Sindicato dos Médicos da Zona Sul (SMZS) saúda os médicos e todos os profissionais que participaram na greve dos Serviços de Assistência Médico-Social (SAMS) que teve lugar hoje.

Trata-se de uma greve histórica, pela participação conjunta de sindicatos dos vários setores, incluindo sindicatos filiados na CGTP, UGT e independentes.

Os médicos reivindicam a abertura de um processo negocial de acordo de empresa, que a Direção do Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas (SBSI)/SAMS tem sucessivamente inviabilizado. O acordo de empresa tem sido o garante dos direitos dos trabalhadores, mas a Direção do SBSI/SAMS pediu a caducidade do mesmo.

A adesão à greve dos vários grupos profissionais, incluindo os médicos, foi muito elevada.

O SMZS apoia os médicos nesta luta e exige as responsabilidades políticas ao Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

Lisboa, 27/11/2018

A Direção

«Os trabalhadores dos SAMS estão esta terça-feira em greve, a comissão de trabalhadores fala numa taxa de adesão de 100%. Rui Marroni, do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, diz que o objetivo do protesto é que sejam retomadas as negociações das convenções coletivas.»
Direto de Lisboa. Comentários de Rui Marroni, Sindicato dos Enfermeiros Portugueses.
SIC Notícias

SinTAF

O SinTAF - Sindicato dos Trabalhadores da Actividade Financeira manifesta a sua solidariedade com a greve do SAMS:

Boa tarde a todos os Sindicatos:

A Direcção do Sindicato dos Trabalhadores da Actividade Financeira (SinTAF), manifesta a sua Solidariedade com a luta dos Trabalhadores do SAMS-SBSI em defesa das Convenções Colectivas de Trabalho justas, e contra a recusa por parte da entidade patronal SBSI (Sindicato filiado na UGT), de reunir com os Sindicatos representativos dos trabalhadores durante três anos, para posteriormente pedir/invocar a sua caducidade.
Assim o SinTAF espera que seja encontrada uma solução favorável aos interesses de todos trabalhadores não aceitando de modo algum esta posição autista levada a cabo por aqueles que deveriam ser os primeiros na defesa da contratação colectiva.

A Direcção Central

© Sindicato dos Médicos da Zona Sul