Hospital de São Bernardo

O Sindicato dos Médicos da Zona Sul (SMZS) participa, hoje, dia 17 de novembro, pelas 19h00, na vigília em defesa do Serviço Nacional de Saúde (SNS), junto ao Hospital de São Bernardo, em Setúbal.

A vigília por melhores condições de acesso aos cuidados de saúde pelas populações dos concelhos de Setúbal, Palmela e Sesimbra, que se realiza entre 19h00 e as 24h00,conta com intervenções de autarcas, médicos, enfermeiros e representantes de ordens profissionais e sindicais.

A iniciativa intermunicipal que exige um hospital e centros de saúde a funcionar a 100 por cento, proporciona, a partir das 19h30, momentos musicais com A Garota Não e Sérgio Miendes, Rui David, Tio Rex e Celina da Piedade.

Após a parte cultural, que inclui ainda uma atuação de Toy num vídeo preparado para a ocasião, é disponibilizada sopa caramela, cerca das 20h30.

A iniciativa em defesa de um Serviço Nacional de Saúde de qualidade foi impulsionada pelos presidentes das câmaras municipais de Setúbal, Palmela e Sesimbra, através do Fórum Intermunicipal de Saúde, para exigir à administração central a resolução dos problemas que afetam as condições atuais de acesso aos cuidados de saúde.

O Fórum Intermunicipal da Saúde, criado há dois anos pelos três municípios, é um movimento destinado a debater as questões na esfera da saúde e exigir respostas para problemas que afetam este setor, com destaque para o Centro Hospitalar de Setúbal.

Cartaz webinar dedição plena

A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) organiza um webinar sobre o Decreto-Lei do regime dedicação plena para os médicos hospitalares, na sexta-feira, 17 de novembro, pelas 21h00.

Pode aceder ao webinar através deste endereço:

https://us06web.zoom.us/postattendee?mn=uNmqXssaKbRs9kIxoAxEYcZm2mJ00MXTG0Q6.Ir8gphbdym3p5J_M

Cartaz da reunião de médicos internos da Zona Sul

Nestes tempos difíceis que têm afetado o Serviço Nacional de Saúde e as condições de trabalho dos médicos, muito do trabalho recai sobre os médicos internos, que garantem arduamente o funcionamento dos serviços enquanto mantêm as suas responsabilidades formativas.

Por isso, o Sindicato dos Médicos da Zona Sul (SMZS) organiza uma reunião online para os médicos internos, associados do SMZS, que trabalhem nas regiões de Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve e nas regiões autónomas dos Açores e da Madeira.

A reunião está agendada para quarta-feira, 22 de novembro, pelas 21h30, e contará com a presença de dirigentes sindicais e de um advogado do serviço jurídico.

Cartaz de 85% de adesão à greve

Milhares de cirurgias canceladas são responsabilidade das políticas de Saúde do Ministério de Manuel Pizarro, que empurrou os médicos para a greve nacional entre 14 e 15 de novembro e em desprezo pelos utentes e pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS). A adesão global de dois dias de greve nacional foi na ordem dos 85%. 

As concentrações realizadas em Lisboa, Porto e Coimbra, no primeiro dia da greve, tiveram uma boa participação, com centenas de médicos a marcar presença nas concentrações realizadas no Hospital de São João, no Hospital da Universidade de Coimbra e no Hospital Santa Maria, que deram voz às preocupações dos médicos e dos utentes, que responderam ao apelo da FNAM.  

Ao contrário de outros ministérios que retomaram negociações depois desta crise política, o Ministério da Saúde (MS) ainda não reagendou a reunião de 8 de novembro, que cancelou, sem explicação, numa altura em que o SNS está em grande agonia, com encerramento e caos instalados nos serviços de urgência de norte a sul do país, por falta de médicos. Os médicos exigem a Manuel Pizarro, que continua em plenitude de funções, a retoma das negociações, de forma séria e competente, e que seja capaz de produzir um acordo que incorpore as soluções que os médicos têm para salvar o SNS. 

A FNAM faz o apelo à fiscalização abstrata do diploma da Dedicação Plena, legislado unilateralmente pelo Governo, que é abusivo, acarreta mais trabalho e que coloca em risco a segurança de médicos e doentes, pelo Presidente da República, Procuradoria-Geral da República e Provedoria de Justiça, pedimos ainda uma audiência urgente à Comissão Parlamentar da Saúde e apoiamos todos os médicos que manifestam intenção em recusar adesão à Dedicação Plena que, apesar de ser voluntária, é obrigatória para todos aqueles que vierem a integrar Unidades de Saúde Familiar e os Centros de Responsabilidade Integrados.

Enquanto aguardamos que o MS assuma as suas responsabilidades e convoque os sindicatos para a mesa das negociações, a FNAM continuará a apoiar todos os colegas que entregaram as declarações de indisponibilidade para fazer mais trabalho suplementar para além do limite legal anual de 150 horas e levaremos uma delegação a Bruxelas, no próximo dia 17, para reunir com os eurodeputados e a Comissária para a Saúde, Stella Kyriakides. Em Bruxelas, a FNAM apresentará um retrato da situação dramática que se vive na Saúde em Portugal e neste âmbito, as soluções da FNAM para que se recupere, com urgência, a carreira médica e o SNS.

© Sindicato dos Médicos da Zona Sul