Excerto de capa do Diário de Notícias

A presidente da FNAM, Joana Bordalo e Sá, foi entrevistada no Diário de Notícias, sobre as negociações em curso com o Ministério da Saúde, a situação dos médicos e do Serviço Nacional de Saúde e o encerramento de serviços.

Bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães, e Tânia Russo, da Federação Nacional dos Médicos, em visita ao Hospital Fernando Fonseca

Na visita do Bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães, ao Hospital Prof. Dr. Fernando Fonseca (HFF), no dia 4 de janeiro, a Federação Nacional dos Médicos (FNAM) esteve representada por Tânia Russo, médica pediatra neste hospital, também dirigente do Sindicato dos Médicos da Zona Sul (SMZS).

A visita passou pelos serviços de Urgência Geral, Urgência de Ginecologia e Obstetrícia, Urgência de Pediatria e pelo Serviço de Anestesiologia. São serviços particularmente afetados pela falta de médicos e de profissionais de saúde, num hospital que procura garantir os cuidados de saúde do 2.º e 4.º concelhos mais populosos do país, Sintra e Amadora, onde mais de um terço (quase 180 mil) dos utentes não têm médico de família.

Estetoscópio com fundo vermelho

A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) tomou conhecimento de informações que não são verdadeiras sobre as negociações entre os sindicatos médicos e o Ministério da Saúde, acusando os sindicatos de deixarem de lado os médicos em dedicação exclusiva.

A proposta da FNAM relativamente às grelhas salariais foi tornada pública no dia 28 de novembro e esclareceu recentemente a sua posição sobre os colegas em dedicação exclusiva em regime de 42 horas.

Médico de bata branco de braços cruzados

No âmbito das negociações das grelhas salariais com o Ministério da Saúde, a Federação Nacional dos Médicos (FNAM) propõe um regime de trabalho base, com horário semanal de 35 horas, e um regime alargado, com horário de 40 horas, defendendo também um regime de dedicação exclusiva e opcional para todos os médicos do Serviço Nacional de Saúde, com majoração remuneratória.

Esta majoração deverá ser paga na forma de suplemento, em 20% no regime base e 40% no regime alargado. Estes suplementos também deverão ser pagos nos subsídios de férias e de Natal e contabilizados para efeitos de benefícios sociais e de reforma.

© Sindicato dos Médicos da Zona Sul