Pés de um bebé

Foi com preocupação que a Federação Nacional dos Médicos (FNAM) teve conhecimento da deliberação da Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde, que determina o encerramento, aos fins de semana e rotativamente, dos serviços de urgência de obstetrícia e ginecologia de seis hospitais da Área Metropolitana de Lisboa. Para a FNAM, esta medida é uma ação paliativa que em nada vai contribuir para resolver a situação a médio e longo prazo.

Ampulheta

Na reunião negocial do Ministério da Saúde com os sindicatos médicos de 15 de dezembro, foi constituído um grupo de trabalho para as grelhas salariais. Em janeiro, o Ministério da Saúde terá de estar obrigatoriamente disponível para uma verdadeira negociação das grelhas salariais, caso contrário a Federação Nacional dos Médicos (FNAM) será forçada a avançar para a greve.

Hospital Amadora-Sintra

Após a demissão dos chefes e subchefes de equipa do serviço de urgência (SU) do Hospital Prof. Doutor Fernando Fonseca (HFF), no passado dia 29 de novembro, por falta de condições de trabalho e de condições mínimas de segurança para os doentes, o Conselho de Administração (CA) do hospital continua sem apresentar soluções para o problema. Na avaliação do Sindicato dos Médicos da Zona Sul (SMZS), trata-se de uma situação gravíssima que impõe uma imediata intervenção do Ministério da Saúde.

Fotografia da reunião do Conselho Nacional da FNAM, com João Marques Proença, Noel Carrilho e Joana Bordalo e Sá

O Conselho Nacional da Federação Nacional dos Médicos (FNAM) elegeu a sua nova Comissão Executiva, com Joana Bordalo e Sá a assumir a presidência, e decidiu que não é possível adiar mais a negociação das grelhas salariais, no processo negocial em curso com o Ministério da Saúde.

© Sindicato dos Médicos da Zona Sul