Cartaz da reunião de médicos no Hospital do Algarve

O Sindicato dos Médicos da Zona Sul (SMZS) convida os médicos do Algarve para uma reunião aberta, na quarta-feira, dia 22 de fevereiro, pelas 12h30, no Hospital de Faro, na Sala 2 da DEII.

A reunião, que conta com a presença dos dirigentes Hugo Esteves e Luís Cadinha, dos delegados sindicais Maria Filomena Horta e Rui Candeias, e do advogado Mauro Vicente, surge nos preparativos para a greve de médicos de 8 e 9 de março e tem a seguinte ordem de trabalhos:

  1. Negociações com o Ministério da Saúde
  2. Condições de trabalho dos médicos
  3. Outros assuntos

A reunião é aberta a todos, sejam ou não sindicalizados. Os médicos dispõem, durante o horário de trabalho, de um período de até 15 horas/ano, que contam como tempo de serviço efetivo, para participarem no seu local de trabalho em reuniões convocadas pelo sindicato [art. 341.º/1, b), da LGTFP, e do art. 461.º/1, b), do Código do Trabalho].

Plateia em congresso

A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) disponibiliza, a partir de hoje, um Fundo de Apoio à Formação Médica para apoiar os médicos internos na sua formação pós-graduada, nomeadamente na participação em congressos, cursos, workshops e estágios.

Para o ano de 2023, o valor total para o apoio é de 30 mil euros, divididos por trimestre. A primeira fase de candidaturas decorre até ao dia 28 de fevereiro, para ações de formação a decorrer no 2.º trimestre de 2023.

Podem candidatar-se todos os médicos internos associados dos sindicatos da FNAM, desde que estejam inscritos há pelo menos um ano e tenham as quotas em dia.
Conhece mais na página do Fundo de Apoio à Formação Médica da FNAM.

Concentração de médicos na greve de 2019

A FNAM enviou o aviso prévio de greve para os dias 8 e 9 de março e agendou uma concentração, no dia 8 de março, pelas 15h00, em frente ao Ministério da Saúde, em Lisboa.

Esta é uma greve para todos os médicos e médicas. É fundamental a participação de todos nesta greve, de forma a mostrar ao Governo e à sociedade que estamos unidos em defesa da nossa profissão, dos nossos doentes e do SNS.

Não queremos migalhas. Precisamos de condições dignas de trabalho para podermos trabalhar no SNS, exigimos a valorização das grelhas salariais e queremos poder conciliar a nossa vida profissional com a nossa vida pessoal e familiar.

Consulte o aviso prévio de greve, que define os serviços abrangidos, o período de greve, os serviços mínimos e os objetivos da greve.

Faça a pré-inscrição nos autocarros para a concentração, em Lisboa, no dia 8 de março.

Hospital Distrital de Santarém

O Hospital Distrital de Santarém pediu o desvio de ambulâncias com doentes urgentes de Medicina Interna entre as 21h00 do passado domingo, 5 de fevereiro, e as 09h00 de segunda-feira, 6 de fevereiro, devido a constrangimentos neste serviço.

Os doentes que se deslocaram ao Hospital pelos seus próprios meios foram atendidos, mas foi feito o pedido ao Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) que ocorresse o desvio de ambulâncias para outros hospitais.

As dificuldades existentes no Hospital de Santarém são cada vez maiores, nomeadamente no que toca à especialidade de Medicina Interna. O concurso de colocação de médicos no internato de Formação Especializada em Medicina Interna, no Hospital de Santarém, para o ano de 2023, ficou deserto. Realidade agravada pela saída de médicos desta especialidade do Hospital.

A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) – que o Sindicato dos Médicos da Zona Sul integra – tem apresentado um conjunto de propostas concretas ao Ministério da Saúde, na mesa de negociação, para reter médicos no Serviço Nacional de Saúde (SNS), nomeadamente: revisão das grelhas salariais (os médicos perderam 20% do poder de compra no século XXI, aproximadamente), o retorno do regime de dedicação exclusiva, opcional e majorada; a redução do horário base semanal para as 35 horas, entre outras.

Urge devolver a democracia aos serviços, nomeadamente através da eleição interpares dos cargos de direção ou coordenação de natureza técnico-científica, baseados em processos transparentes, democráticos e mediante respeito pela carreira médica, apresentação de curriculum e programa.

O Governo tem tardado em implementar as soluções necessárias para salvar o SNS. A FNAM e o SMZS não deixarão de as defender, pois não deixarão de defender o SNS.

© Sindicato dos Médicos da Zona Sul