Reunião realizada hoje entre as duas organizações sindicais médicas, SIM e FNAM, com uma delegação do PCP
Na sequência do pedido formulado pelas duas organizações sindicais médicas a várias entidades, realizou-se hoje a reunião com uma delegação do PCP, constituída pelo seu secretário-geral, Jerónimo de Sousa, Jorge Pires, dirigente responsável pelas questões da Saúde e a deputada Paula Santos.
As organizações sindicais médicas transmitiram a sua avaliação da actual situação do processo negocial com o Governo e das questões reivindicativas mais relevantes, sublinhando a sua perspectiva de que a evolução deste contencioso irá culminar, certamente, numa agudização conflitual profunda e numa nova grande greve nacional dos médicos.
Aproveitaram para deixar devidamente clarificado que as reivindicações dos médicos visam a natural defesa dos seus interesses profissionais, mas que na sua generalidade reforçam a qualidade da prestação dos cuidados de saúde e permitem solucionar problemas estruturais decorrentes da incapacidade e inércia ministerial.
O secretário-geral do PCP transmitiu a posição partidária de uma grande compreensão com as reivindicações dos médicos, considerando-as de grande legitimidade e pertinência, e sublinhou a elevada valorização que fazem de verificarem existir um decisivo denominador comum com a luta dos médicos que consiste na defesa e urgente redinamização do SNS.
Foi também objecto de uma clara coincidência de pontos de vista a apreciação de que sem recursos humanos altamente qualificados e com adequadas condições de trabalho para o exercício das suas profissões não é possível garantir um serviço público de tão elevada importância na sociedade como é a Saúde.
Referiu ainda que o PCP estaria sempre disponível para proceder à troca de pontos de vista com as organizações sindicais médicas, tendo sempre no horizonte a contínua melhoria das condições de prestação dos cuidados de saúde aos cidadãos portugueses.
 
Lisboa, 31/8/2017
Comissão Executiva da FNAM | Secretariado Nacional do SIM
 
 

Na sequência do pedido formulado pelas duas organizações sindicais médicas a várias entidades, realizou-se hoje a reunião com uma delegação da CGTP constituída pelo seu secretário-geral Arménio Carlos e pelo membro da comissão executiva responsável pelas políticas sociais José Augusto Oliveira.
O SIM e a FNAM transmitiram o ponto da situação actual do processo negocial com o Governo, sublinhando que as medidas reivindicativas essenciais que têm sido rejeitadas pelo Governo referem-se simplesmente à exigência de reposição de disposições laborais existentes antes da estadia da Troika no nosso país.
Abordaram ainda as perspectivas que se colocam quanto à agudização previsível do contencioso negocial face ao reiterado comportamento do Governo em boicotar qualquer processo negocial.
Da parte da CGTP foram transmitidas as suas preocupações quanto à necessidade de reforçar as políticas sociais, de valorizar a Contratação Colectiva e de salvaguardar o SNS na plenitude como direito constitucional inalienável.
Foi ainda referido que a CGTP está solidária com a luta dos médicos e com as suas reivindicações, tendo bem presente que as múltiplas lutas dos médicos ao longo do tempo sempre se confundiram com a empenhada defesa do SNS e da qualidade do exercício da profissão de que os cidadãos em geral são beneficiários.
No final, foram ainda analisadas diversas questões relativas ao descongelamento das carreiras e das grelhas salariais, tendo ficado perspectivada uma articulação futura de posições nesta importante e delicada matéria sócio-profissional, com a natural salvaguarda da autonomia de decisão de cada uma das organizações sindicais.
 
Lisboa, 30/8/2017
Comissão Executiva da FNAM | Secretariado Nacional do SIM

COMUNICADO DO SMZS

Aumenta o clima de perseguição no serviço de Otorrino do Hospital de Santa Maria e mantem-se a escandalosa impunidade dos seus autores pelo Ministro da Saúde.

SIM e FNAM apelam às Câmaras Municipais que sensibilizem ministério a contratar Médicos de Família

Exmº. Senhor Presidente
A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) e o Sindicato Independente dos Médicos (SIM), vêm pela presente solicitar o apoio de V. Exª. no sentido de sensibilizar o Ministério da Saúde para contratar os cerca de 300 médicos de família que em Abril obtiveram a especialidade e que ainda não foram contratados, impedindo assim que centenas de milhares de cidadãos passem a ter Médico de Família.
© Sindicato dos Médicos da Zona Sul