Realizou-se hoje uma reunião entre as duas organizações médicas, SIM e FNAM, e uma delegação da UGT constituída pelo seu secretário-geral, Carlos Silva e os seus secretários-gerais adjuntos Dina Carvalho e Sérgio Monte.
Esta reunião permitiu, à semelhança das anteriores, que as duas organizações sindicais médicas transmitissem a avaliação que fazem da situação actual com que se defronta este sector profissional, bem como as perspectivas de evolução conflitual que começam a tornar-se irreversíveis.
A delegação da UGT referiu com particular enfâse a sua defesa da Contratação Colectiva e a sua exigência de que não existam quaisquer bloqueios ao seu legal desenvolvimento, como está a acontecer com os médicos.
Sublinhou também que se identifica com as legítimas reivindicações dos sindicatos médicos, assinalando uma coincidência de perspectivas com os sindicatos médicos quanto à defesa empenhada do Serviço Nacional de Saúde, da contínua melhoria das qualificações profissionais e da alteração substancial das condições de trabalho que tornem os serviços públicos de saúde atractivos para os vários sectores profissionais.
As delegações sindicais presentes concordaram na necessidade em desenvolver no futuro contactos regulares que permitam assegurar uma intervenção activa, designadamente em torno do processo de descongelamento das carreiras profissionais e das suas grelhas salariais.
 
Lisboa, 4/9/2017
 
Comissão Executiva da FNAM | Secretariado Nacional do SIM
 
 

Reunião realizada hoje entre as duas organizações sindicais médicas, SIM e FNAM, com uma delegação do PCP
Na sequência do pedido formulado pelas duas organizações sindicais médicas a várias entidades, realizou-se hoje a reunião com uma delegação do PCP, constituída pelo seu secretário-geral, Jerónimo de Sousa, Jorge Pires, dirigente responsável pelas questões da Saúde e a deputada Paula Santos.
As organizações sindicais médicas transmitiram a sua avaliação da actual situação do processo negocial com o Governo e das questões reivindicativas mais relevantes, sublinhando a sua perspectiva de que a evolução deste contencioso irá culminar, certamente, numa agudização conflitual profunda e numa nova grande greve nacional dos médicos.
Aproveitaram para deixar devidamente clarificado que as reivindicações dos médicos visam a natural defesa dos seus interesses profissionais, mas que na sua generalidade reforçam a qualidade da prestação dos cuidados de saúde e permitem solucionar problemas estruturais decorrentes da incapacidade e inércia ministerial.
O secretário-geral do PCP transmitiu a posição partidária de uma grande compreensão com as reivindicações dos médicos, considerando-as de grande legitimidade e pertinência, e sublinhou a elevada valorização que fazem de verificarem existir um decisivo denominador comum com a luta dos médicos que consiste na defesa e urgente redinamização do SNS.
Foi também objecto de uma clara coincidência de pontos de vista a apreciação de que sem recursos humanos altamente qualificados e com adequadas condições de trabalho para o exercício das suas profissões não é possível garantir um serviço público de tão elevada importância na sociedade como é a Saúde.
Referiu ainda que o PCP estaria sempre disponível para proceder à troca de pontos de vista com as organizações sindicais médicas, tendo sempre no horizonte a contínua melhoria das condições de prestação dos cuidados de saúde aos cidadãos portugueses.
 
Lisboa, 31/8/2017
Comissão Executiva da FNAM | Secretariado Nacional do SIM
 
 

Na sequência do pedido formulado pelas duas organizações sindicais médicas a várias entidades, realizou-se hoje a reunião com uma delegação da CGTP constituída pelo seu secretário-geral Arménio Carlos e pelo membro da comissão executiva responsável pelas políticas sociais José Augusto Oliveira.
O SIM e a FNAM transmitiram o ponto da situação actual do processo negocial com o Governo, sublinhando que as medidas reivindicativas essenciais que têm sido rejeitadas pelo Governo referem-se simplesmente à exigência de reposição de disposições laborais existentes antes da estadia da Troika no nosso país.
Abordaram ainda as perspectivas que se colocam quanto à agudização previsível do contencioso negocial face ao reiterado comportamento do Governo em boicotar qualquer processo negocial.
Da parte da CGTP foram transmitidas as suas preocupações quanto à necessidade de reforçar as políticas sociais, de valorizar a Contratação Colectiva e de salvaguardar o SNS na plenitude como direito constitucional inalienável.
Foi ainda referido que a CGTP está solidária com a luta dos médicos e com as suas reivindicações, tendo bem presente que as múltiplas lutas dos médicos ao longo do tempo sempre se confundiram com a empenhada defesa do SNS e da qualidade do exercício da profissão de que os cidadãos em geral são beneficiários.
No final, foram ainda analisadas diversas questões relativas ao descongelamento das carreiras e das grelhas salariais, tendo ficado perspectivada uma articulação futura de posições nesta importante e delicada matéria sócio-profissional, com a natural salvaguarda da autonomia de decisão de cada uma das organizações sindicais.
 
Lisboa, 30/8/2017
Comissão Executiva da FNAM | Secretariado Nacional do SIM

COMUNICADO DO SMZS

Aumenta o clima de perseguição no serviço de Otorrino do Hospital de Santa Maria e mantem-se a escandalosa impunidade dos seus autores pelo Ministro da Saúde.

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