Novos contratos

A FNAM e os seus sindicatos advertem os médicos seus associados da possibilidade de serem confrontados com a exigência de assinatura de novo contrato de trabalho ou adendas a contratos de trabalho existentes com fundamento em exigências/cláusulas de adesão ao regime da Dedicação Plena absolutamente ilegais e em violação da Lei.

Considerando o exposto, aconselha-se os médicos (carreira especial médica e carreira médica) a solicitarem cópia antes de assinarem e pedirem uma dilação do prazo por cinco dias para poderem ser aconselhados, os que o pretenderem, quanto à resposta a dar.

Os contratos ou minuta destes contratos de trabalho deverão ser enviados aos seus sindicados com pedido de apreciação urgente.

Na hipótese de ser obrigado a assinar de imediato, deve o médico apresentar uma declaração que pode ser manuscrita onde refira:

«Pretendo ocupar e/ou manter o posto de trabalho a que me candidatei e/ou ocupo, pelo que, vou assinar o contrato de trabalho sem que tal signifique a renúncia expressa ou tácita aos direitos que me assistem, nomeadamente através de impugnação judicial das cláusulas deste contrato, que entendo feridas de nulidade.»

Em alternativa, descarregue e preencha esta minuta.

Porque é que este título é mentira?

O Ministério da Saúde de Manuel Pizarro não foi capaz de avançar com propostas capazes de melhorar o trabalho em serviço de urgência e a prestação dos cuidados de saúde, com propostas ancoradas nas condições de trabalho. Em detrimento disso, preferiu uma construção perversa de indicadores para atribuição de incentivos sem qualquer suporte técnico-científico e de difícil concretização, publicando legislação sem ouvir os médicos, no que chama “equipas dedicadas de urgências”.

Comitiva da FNAM

Decorreu nos dias 25 e 26 de janeiro a 5.ª Conferência Internacional de Sindicatos Médicos, em Alicante, desta feita organizado pela Comunidade Valenciana da Confederação Estadual de Sindicatos Médicos (CESM-CV). A FNAM esteve presente com uma delegação com dirigentes dos Sindicatos do Norte, da Zona Centro e da Zona Sul, focados em alargar as fronteiras do Manifesto Internacional

Cartaz do Encontro Nacional de Internos

Com o mote «Discutir para Construir» vai realizar-se em Coimbra, na sede da FNAM, no dia 6 de abril, o primeiro Encontro Nacional de Internos. 

Os médicos internos representam um terço da força do trabalho médico no Serviço Nacional de Saúde (SNS) pelo que é uma reivindicação da Federação Nacional dos Médicos (FNAM) a sua reintegração na carreira médica.

Dada a forte mobilização dos internos durante  a luta dos médicos em 2023, a FNAM vai organizar o primeiro Encontro Nacional de Internos, pois é urgente discutir e construir pontes para que deixem a invisibilidade a que foram sujeitos pelos sucessivos Governos.

Assim, no dia 6 de abril, o Encontro Nacional de Internos terá, além abertura dos trabalhos pelos três sindicatos que constituem a FNAM, com Joana Bordalo e Sá (Sindicato dos Médicos do Norte), Luísa Silva (Sindicato dos Médicos da Zona Centro) e João Proença (Sindicato dos Médicos da Zona Sul), as sessões «Conquistas da luta sindical no Internato Médico – passado, presente e futuro» e «Assédio laboral – Impacto na Saúde Mental e estratégias de resolução».

Haverá ainda duas mesas redondas, uma com um olhar sobre os principais problemas nos Cuidados de Saúde Primários e outra sobre os desafios e os problemas do Internato Médico no meio hospitalar.

O Encontro realiza-se em Coimbra, na sede nacional da FNAM e do Sindicato dos Médicos da Zona Centro (Rua de Tomar 5-A), no dia 6 de abril, entre as 9h30 e as 17h00. Consulte o Programa do Encontro Nacional de Internos e pode inscrever-se neste formulário. O transporte para Coimbra é gratuito.

© Sindicato dos Médicos da Zona Sul