Hospital Curry Cabral

Conselho de Administração confirma falta de médicos no CHULC

O Sindicato dos Médicos da Zona Sul (SMZS)/Federação Nacional dos Médicos (FNAM) reuniu, a 21 de outubro, com o Conselho de Administração (CA) do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Central (CHULC).

O sindicato reafirmou as suas denúncias quanto à falta de médicos num dos maiores centros hospitalares do país, numa altura em que a prestação de cuidados de saúde está no limite das suas capacidades.

 

A pandemia por SARS-CoV-2 veio por a descoberto a falta de médicos no Serviço Nacional de Saúde (SNS) – especificamente, no caso do CHULC, a falta de médicos, especialistas e internos, é transversal a todas as áreas, do Serviço de Urgência (SU), passando pelo internamento de doentes COVID e não COVID, até à prestação de atividade assistencial «normal».

O CA do CHULC confirmou e manifestou preocupação quanto às dificuldades sentidas, especialmente numa altura de pandemia e num centro hospitalar que compreende seis hospitais (hospitais de S. Marta, D. Estefânia, S. José, S. António dos Capuchos, Curry Cabral e Maternidade Dr. Alfredo da Costa) com várias distribuições geográficas.

O SMZS/FNAM considera por isso inadmissível que o Ministério da Saúde (MS) continue a atrasar concursos, impedindo a contratação de médicos, colocando em causa a segurança dos doentes e dos profissionais. É também incompreensível a ausência de diretrizes claras por parte do MS quanto ao plano de contingência para o inverno, permitindo a gestão arbitrária por parte de cada instituição, com consequente dano para as populações.

O SMZS/FNAM responsabiliza ainda a Sra. Ministra da Saúde pela atual gestão desastrosa da pandemia por SARS-CoV-2.

A direção do SMZS
24 de outubro de 2020

© Sindicato dos Médicos da Zona Sul